962 resultados para Woolf, Virginia, 1882-1941 - Crítica e interpretação


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Em seu ensaio de 1924, Mr Bennet and Mrs. Brown, Virginia Woolf declara que por volta de 1910 o caráter humano mudara. A presente tese, seguindo o apontamento da ensaísta Woolf, pretende entender as mudanças promovidas nas duas primeiras décadas do século XX, na Inglaterra, a partir da vida dos artistas e amigos que ficariam eternizados como o Bloomsbury Group. Em nossa primeira parte, apontaremos em que sentido, ao adotar o método pós-impressionista, o Bloomsbury Group alarga as discussões da teoria do conhecimento que fervilhava em Cambridge. Análogo ao silêncio dos quadros, agora totalmente formalistas, apontaremos que a linguagem de resistência de Bloomsbury parece ter sido antecipada pela vida de duas de suas artistas: elas são a própria Virginia Woolf e sua irmã, Vanessa Bell. A partir dessa suposição, de que haja uma conexão entre a vida das mulheres de Bloomsbury e a natureza refratária do grupo, começaremos uma discussão, já em nossa segunda parte, de como o silêncio que marca o feminino construído historicamente ganha um status de uma nova linguagem na prosa de Virginia Woolf. Nesse momento, tal silêncio da prosa parece comparável à própria linguagem poética, e aqui Virginia Woolf dialoga com o futuro, representado por Jean-Paul Sartre. Após marcarmos o que seria a prosa poética, ou poesia prosaica, de Woolf, apontaremos por fim a relação entre essa escrita do silêncio e o conceito de mente andrógina em Virginia Woolf, relação esta mediada pelo movimento que seria chamado de écriture féminine, representado pela francófona Hélène Cixous, entre outras

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Esta dissertação é um estudo comparativo do legado vitoriano deixado para as escritoras do século XX, Virginia Woolf e Sylvia Plath. Primeiro discutem-se as agências controladoras do corpo feminino na era vitoriana e a formação de um ideal de feminilidade que chamamos de Anjo do Lar. Em seguida, discute-se como Virginia Woolf apreende essa imagem e a subverte, criando seu duplo, que chamamos de Demônio do Lar. Por fim, promovemos o diálogo entre Sylvia Plath e Virginia Woolf. Plath parece escrever aos moldes de Woolf, criando uma literatura de morte, feita para assassinar o Anjo do Lar. Usamos para tal estudo o conceito de écriture féminine, criado pelas francófonas Hélène Cixous, Luce Irigaray, e Julia Kristeva, entre outras, para traçar os paralelos entre um lugar para o feminino na escrita e a busca de uma tradição por Woolf. A abjeção de Kristeva, a dinâmica de poder entre alma e corpo de Foucault e o conceito de duplo de Otto Rank nos ajudarão, por fim, a entender como se dá a morte do Anjo na literatura, especificamente no romance A redoma de vidro (1963) de Sylvia Plath

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The corpus of this study is the novel Mrs. Dalloway, by Virginia Woolf, published in 1925. According to the writer Harold Bloom, while writing Mrs. Dalloway, Woolf thought of an order structure such that each scene would establish the idea of the character of Clarissa. The heroine's subjective universe is constructed scene by scene through the hours that run in London one day apparently common. The day that begins at ten am and ends at 3 am the other, involves not only personal and important findings deepen the understanding of his own human condition. The objective of this paper is to show how, in Mrs. Dalloway, the progression of hours in the space of one day, get through the poetic narrative and the use of psychological and chronological time, clearing the mind of the characters - focusing on single Clarissa Dalloway's character - culminating in his personal growth and social, is to understand the reason for their existence or, after all, considered a key and important in the world, finding motivations for why they live

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A presente investigação propõe uma comparação entre a obra do romancista irlandês James Joyce produzida até 1904 e a obra Bombaim: cidade máxima, do escritor indiano Suketu Mehta no sentido de identificar semelhanças em certos procedimentos de representação tanto da cidade como da autorrepresentação, ou seja, a representação de si mesmo. É objetivo da investigação aqui desenvolvida também argumentar que tais semelhanças não são meramente fortuitas, mas que estão relacionadas à continuidade de processos históricos diretamente relacionados ao advento, propagação e manutenção do que a historiadora estadunidense Ellen Meiksins Wood chama de império do capital. Para levar a investigação a cabo, foi promovida uma pesquisa formada pelos seguintes desmembramentos que compõem os capítulos da tese: uma revisão dos conceitos de colônia, império e imperialismo, assim como da relação entre o Império Britânico e a Irlanda a primeira colônia britânica e terra natal de Joyce e a Índia a maior e mais importante colônia britânica e país onde Mehta nasceu; uma exploração do tema da cidade, que envolve sua relevância para a contemporaneidade, a emergência da cidade industrial capitalista, e as ideias do sociólogo alemão Georg Simmel acerca da configuração psicológica engendrada na e por essa conformação urbana; uma detida investigação da obra inicial de Joyce, no intuito de explorar o desenvolvimento do que chamamos de literatura dramática joyceana, seu uso nos primeiros textos ficcionais de Joyce e a relação de tal literatura com o tema da cidade; uma breve recapitulação de alguns dos eventos marcantes do século XX que acreditamos terem estreita relação com a pesquisa aqui desenvolvida: a derrocada do Império Britânico, a emergência dos EUA como nova potência imperial, a relação do movimento Modernista com o contexto imperialista do início do século e com o tema da cidade, ilustrada principalmente pela figura e obra de Joyce; uma detalhada exploração de Bombaim: cidade máxima, seus personagens e temas; finalmente, a explicitação das semelhanças e diferenças existentes entre as narrativas de Joyce e Mehta e de como tais características se relacionam com a emergência, manutenção e propagação do império do capital.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Resumos indisponíveis

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El 6 de mayo de 1882 se crea en Madrid un centro de carácter cultural-pedagógico orientado a paliar las deficiencias existentes en la formación del magisterio. El Museo aparece como un organismo vivo y dinámico, verdadera institución pedagógica dispuesta a recoger todas aquellas manifestaciones en las que se refleja el movimiento pedagógico universal para ponerlas a disposición del magisterio español y ejercer una acción eficaz en la enseñanza. Se establece una teoría educativa que trata de identificar, fundamentar y situar en el mapa pedagógico de Occidente, así como anotar su influencia en el pensamiento histórico-pedagógico de España. Se establece un análisis de la Institución bajo la perspectiva interdisciplinar y social de la historia de la educación. Para el desarrollo de la investigación se aplican instrumentos metodológicos históricos, comparativos y empíricos que permiten integrar, explotar e interpretar la trayectoria seguida por la Institución. La primera parte recoge las coordenadas nacionales y extranjeras que confluyen en el nacimiento del Museo. Desde una perspectiva socioeconómica se pretende remontar hasta el estudio de los debates ideológicos que sobre cultura y enseñanza se llevan a cabo en la época contemporánea y terminar por la enseñanza primaria, durante el periodo anterior al nacimiento del Museo en sus dos vertientes, la del magisterio en ejercicio (Escuelas Primarias) y el magisterio en formación (Escuela Normales). En la segunda parte se desarrollan los principios y categorías que definen un modelo de educación en las distintas manifestaciones del Museo. Se analizan núcleos de ideas base en la docencia e investigación y en las que el Museo Pedagógico contribuyó a su estudio y resolución de problemas modernos de la educación y pedagogía. En la tercera y última parte, se orienta al estudio del desarrollo histórico del Museo en base a cuantos elementos conyunturales y estructurales posibilitaron la vida y actividad del centro. El Museo Pedagógico nace como respuesta al precario estado en que se encontraba la educación primaria en general y las Escuelas Normales en particular, y la formación de su profesorado. El planteamiento de Manuel Bartolomé Cossío, al frente del Museo Pedagógico significó la ruptura del enfoque tradicional de la enseñanza y la introducción de nuevas perspectivas en la educación y la pedagogía. Centro su objetivo en la renovación metodológica de los procedimientos tradicionales de enseñanza, al tiempo que trataba de introducir contenidos más acordes con los avances científicos y sociales. Contribuyó a la modernización de los fundamentos y la estructura educativa de un país que se encontraba sumido en un aislamiento pedagógico.

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Review of Chinese business in the making of a Malay State, 1882-1941: Kedah and Penang, by Wu Xiao An (London: RoutledgeCurzon, 2003)

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A presente pesquisa objetiva, em essência, discutir questões referentes à expressividade em textos literários, como também observar a riqueza de suas múltiplas possibilidades de construção estética. Esse material é burilado pelos recursos fônicos, morfossintáticos e léxico-semânticos do sistema linguístico. Foram utilizados como corpus para o trabalho os contos de Ana Maria Machado e as poesias de José Paulo Paes, produções inseridas no Programa Literatura em Minha Casa e que sensibilizaram os leitores pelo jogo verbal primoroso, resultado das escolhas e das combinações dos autores. Foram tomados como referência para análise dos textos os recursos linguístico-expressivos neles observados, pretendendo demonstrar o potencial expressivo, com vistas a propor alternativa pedagógica, de caráter produtivo para o ensino, despertando a sensibilidade frente ao texto literário e contribuindo para promover o prazer de ler dos alunos do ensino fundamental. Para tanto, a autora buscou na estilística fundamentos teóricos e metodológicos que aprofundassem a temática em tela

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Abordamos, nesta tese, quatro perfis do escritor paulista Monteiro Lobato (1882-1948). Primeiro, seu lado visionário, que redundou na criação de uma extensa obra voltada para a infância e, paralelamente, em uma grande investida no mundo empresarial. É a utopia escrita e passada ao ato. Para levar a cabo seu trabalho hercúleo, Lobato sorveu da filosofia de Nietzsche o quantum satis para lhe redobrar a ímpeto intelectual. Este é o segundo ponto discutido aqui. Fazendo tabula rasa dos ideais educacionais de seu tempo, Lobato criou personagens paradigmáticos para povoar sua Utopia, calcados no pensamento de Rousseau (Emílio x Emília) e nos ideais do Iluminismo. É a matéria do terceiro capítulo. Para fechar o círculo, no quarto capítulo, examinamos os vínculos do autor com a sociedade norte-americana do início do século XX, que lhe forneceu o modelo de uma comunidade próspera e feliz, que o escritor sonhava implantar no Brasil.

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR